Na manhã desta quarta-feira (21), a Prefeitura de Rio das Ostras emitiu Nota Oficial, por meio das redes sociais, informando que a cidade ainda apresenta pontos de alagamentos e continua em Situação de Emergência Nível II.
Contudo, ainda de acordo com a nota, as águas das ruas já teriam começado a escoar pelo sistema de drenagem. Entretanto, os locais que não possuem o sistema, estariam apresentando maior dificuldade, visto que dependem da absorção do solo.
No entanto, como a própria nota descreve, já é sabido por todos que certas áreas não possuírem sistema de drenagem para escoamento das ruas. Mas então, vem a pergunta: Por que ainda não há investimentos para o serviço? Entra ano, sai ano e os munícipes continuam com o mesmo problema: alagamentos constantes e casas invadidas por falta de atenção do Poder Executivo.
Ainda no comunicado oficial, o governo municipal cita como mais afetadas áreas que estão às margens do Rio Jundiá, que corta as localidades do Âncora, Village e Cláudio Ribeiro, devido ao risco de transbordamento do rio, além das localidades de Cidade Beira Mar, Cidade Praiana e Recanto, próximas ao Canal de Medeiros, devido ao transbordamento do mesmo.
Nas mídias sociais, moradores imploram por atenção pública e citam demais bairros que ainda apresentam alagamentos como: Extensão Serramar, Extensão do Bosque, Estrada do Mar do Norte, Jardim Bela Vista, Vila Real, entre outros.
Na tarde desta terça-feira (20), os poderes Executivo e Legislativo criaram um Projeto de Lei para a criação de um benefício emergencial, no valor de até R$1.500 para famílias em vulnerabilidade social e que tiveram prejuízos materiais devido às chuvas desta semana. Mas Prefeitura, e os moradores que sofrem constantemente com águas excedentes e sem escoamento, que invadem suas casas ano após ano? Mesmo que estejam seguras nas residências, como ficam os prejuízos materiais e, principalmente, os emocionais?
Até o momento, o município possui cinco pessoas desabrigadas e 48 desalojados, de acordo com dados da Defesa Civil.