Glaidson dos Santos, o faraó dos bitcoins, que já estava preso, é novamente alvo, nesta terça-feira (11), da força-tarefa que investiga crimes financeiros. Desta vez, a PF e o MPF miram, na Operação Flyer One, a quarta fase da Operação Krypytos, a expansão dos negócios com criptomoedas para os Estados Unidos. Nesta fase da operação, foram apreendidos 10 veículos de luxo, avaliados em cerca de R$ 6 milhões.
Para tanto, segundo as investigações, Glaidson se aliou a Ricardo Rodrigues Gomes, o Piloto, um comparsa do traficante Pablo Escobar. Juntos, são responsáveis “por fraudes bilionárias” no Brasil e no exterior, afirma a PF.A PF e o MPF saíram para cumprir cinco mandados de prisão preventiva um deles contra Glaidson e quatro mandados de busca e apreensão, nas cidades do Rio de Janeiro e de Cabo Frio, além da inclusão dos alvos, que estão nos EUA, na Difusão Vermelha da Interpol.
De acordo com a PF, piloto foi um dos responsáveis pelo transporte de drogas do cartel de Pablo Escobar. Piloto chegou a ser preso, mas conseguiu sair do Brasil com um passaporte falso e além disso, Piloto viabilizou a documentação necessária para a estada dos líderes da organização criminosa nos EUA. A PF apurou ainda que Piloto comprou, no nome da filha, uma aeronave com capacidade para 19 pessoas.