A notícia da instalação de um píer flutuante para desembarque de cruzeiristas, com uma plataforma suspensa sobre a Praia do Canto, não agradou Moradores, entidades de classe e ambientalistas, que repudiam a ideia alegando que o projeto não atende a legislação e vai descaracterizar o principal cartão postal da cidade.
Emergindo de uma das melhores temporadas de verão dos últimos tempos, com hotéis e restaurantes lotados. Além de uma poderosa escala de transatlânticos que desembarcou na cidade perto de 200 mil cruzeiristas, Búzios tem o que comemorar. “A temporada de verão foi muito boa, com movimentação em torno de 15%, 20% superior ao verão do ano passado”, declarou o secretário de Turismo de Búzios, Thomas Weber.
No centro da polêmica, está um projeto para instalação de mais um píer para desembarque de cruzeiristas na cidade. De acordo com a CLIA Brasil, o gasto médio por pessoa em uma cidade portuária brasileira gira em torno de R$ 600,00 por estadia. Além disso, a cidade também arrecada a Taxa de Turismo (desembarque), estabelecida em R$ 5,00 por passageiro, o que pode acrescentar uma receita extra para o município entre R$ 800 mil e R$ 900 mil por temporada.
Thomas Weber considera a implantação do novo píer na Praia do Canto “uma solução bastante interessante”, ressaltando que se trata de projeto polêmico. “Pela questão do tamanho e da localização daquele finger que atravessaria a praia (do Canto)”, diz. Ele também menciona que existe outra ideia em discussão. “Existe uma proposta de se utilizar uma balsa, que aparentemente está sendo construída, de 15 metros por 30, e anexá-la ao pier já existente, e assim teríamos uma ampliação não permanente, apenas durante a temporada dos cruzeiros possibilitando a chegada de três tenders simultaneamente”, explica o secretário.