Carlos Eduardo de Aquino Tavares Cardoso, de 32 anos, acusado de atropelar e matar a própria mãe, não é mais estudante de Medicina. Ele foi expulso da Faculdade de Medicina de Campos após processo disciplinar interno assinado pelo diretor da instituição, Edilbert Pellegrini. Segundo a instituição, o processo reconheceu que a infração cometida pelo estudante está prevista no Regimento Geral da faculdade. “Ressaltamos que todos os procedimentos foram realizados de acordo com o devido rito processual”, informou a FMC.
Carlos Eduardo foi preso acusado de feminicídio contra a mãe, Eliana Lima Tavares, de 59 anos. Ele esta à disposição da Justiça no presídio Diomedes Vinhosa, em Itaperuna, no Noroeste Fluminense. A primeira audiência do caso acontece em campos, no dia 12 de dezembro de 2024.
Na noite do dia 28 de outubro de 2024, Eliana de Lima Tavares, de 59 anos, seguia em uma bicicleta elétrica pela avenida Francisco Lamego, no Bairro Jardim Carioca, quando foi atingida pelo Citroen C3, de cor branca, dirigido pelo filho dela, Carlos Eduardo de Aquino. A vítima morreu na hora. O Citroen ainda atingiu um veículo Ceratto ocupado por cinco pessoas que também sofreram ferimentos.
O acidente aconteceu próximo a casa da família, que morava na Rua Francisco Faria Barbosa, no bairro Jardim Carioca. Carlos Eduardo sofreu ferimentos na face e, segundo a polícia, apresentava sinais de embriagues e de uso de drogas. Ainda segundo a polícia, ele tentou fugir. Após o acidente, o marido de Eliana chegou ao local e reconheceu o corpo da mulher. Até então, Carlos Eduardo, alegava não saber que atingiu a própria mãe.
Segundo a Polícia Civil, Carlos Eduardo pegou o carro, foi ao Centro da cidade e, ao retornar para o Jardim Carioca, passou antes na favela Tira-Gosto para comprar entorpecentes. Após descer a ponte da Lapa e seguir em direção a casa, acelerou o veículo, momento em que foi registrado o acidente.