Javier Milei (Libertad Avanza) venceu, neste domingo, 19, as eleições para presidente da Argentina. O novo mandatário, nascido em Buenos Aires e formado em economia pela Universidade de Belgrano, o autodeclarado “anarcocapitalista”, vai tomar posse em 10 de dezembro.
O partido do presidente eleito, liderado pelo próprio Milei, defende tendências conservadoras em temáticas sociais e postura ultraliberal em assuntos econômicos.
Entre suas propostas, está a ideia de fechar o Banco Central Argentino – para essa ação, ele usa o termo “dinamitar”.
Esse é somente um dos pontos principais do programa anunciado por ele. Ainda há a dolarização da economia. Em entrevista , ele elogiou o Equador por ter feito isso.
Milei aponta que uma redução drástica nos gastos públicos é essencial. Nesse sentido, entram em pauta propostas como o fim de programas sociais e a redução no número de ministérios para oito (atualmente são 18).
O “anarcocapitalismo”, ferrenhamente defendido por Milei, constitui uma das facetas da política libertária. Essa ideologia prega a soberania do indivíduo frente ao Estado, por meio da propriedade privada e do livre mercado. Os libertários, em geral, rejeitam quaisquer formas de autoritarismo na organização da sociedade e na vida individual.
Admirador de políticos como Donald Trump e Jair Bolsonaro, o argentino defende a liberação de armas e acredita que o discurso de mudanças climáticas é uma farsa.