Morreu nesta segunda-feira (8), a cantora e compositora Rita Lee, aos 75 anos. Ela foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021 e vinha fazendo tratamentos contra a doença.
Por meio de um comunicado divulgado pelas redes sociais, a família informou: “Comunicamos o falecimento de Rita Lee, em sua residência, em São Paulo, capital, no final da noite de ontem, cercada de todo o amor de sua família, como sempre desejou”. O velório será aberto ao público, no Planetário do Parque Ibirapuera, na quarta-feira (10), das 10h às 17h.
Rita Lee Jones nasceu em São Paulo, em 31 de dezembro de 1947. Filha de Charles Jones, dentista e filho de imigrantes dos EUA e a italiana e pianista Romilda Padula, foi incentiva deste cedo a estudar o instrumento e a cantar com suas as irmãs.
Formou a banda brasileira de rock mais cultuada no mundo, os Mutantes, com 6 álbuns produzidos e escreveu 34 canções em carreira solo, sem perder a liberdade e a irreverência. Em 2001, Rita ganhou o Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock em Língua Portuguesa com “3001”. Ela ainda teria mais cinco indicações ao prêmio, e receberia em 2022 o prêmio de Excelência Musical pelo conjunto da obra.
Em 2016, lançou “Rita Lee: uma autobiografia”, onde contou que foi abusada sexualmente aos seis anos de idade por um técnico que foi consertar uma máquina de costura de sua mãe em casa. Em maio de 2021 foi diagnosticada com câncer de pulmão, seguindo tratamentos de imunoterapia e radioterapia.
Quatro meses depois, ela lançou o último single da carreira, “Changes”, em parceria com o marido Roberto de Carvalho e o produtor Gui Boratto. Nos últimos anos, estava reclusa em um sítio no interior de São Paulo com a família. Ela deixa três filhos: Roberto, João e Antônio.