Uma mulher de 21 anos é investigada por ter forjado a certidão de óbito do próprio filho, recém-nascido, para entregá-lo de forma ilegal para outra pessoa após o parto, além de falsificar documentos para dar entrada na maternidade, em Casimiro de Abreu. O caso foi alvo da Operação Cegonha, deflagrada pela 128ªDP (Rio das Ostras). Quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos endereços dos suspeitos de envolvimento no caso, mas ninguém foi preso. Com três meses de vida, o bebê está num abrigo do Conselho Tutelar.
A ação conjunta foi realizada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Promotoria de Justiça de Casimiro de Abreu, e a Polícia Civil, através da 121ª DP (Casimiro de Abreu), nesta terça-feira (8). A operação Cegonha, que apura crimes relacionados à entrega de uma criança recém-nascida em troca de recompensa, tem como objetivo cumprir o mandado de busca de um bebê de três meses de idade, além de outros mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados.
O caso começou a ser apurado pelo Conselho Tutelar em razão de eventual delito envolvendo o falecimento de um recém-nascido. A genitora, Lorena Fagundes Pereira, estava grávida de gêmeos, no decorrer da gestação perdeu um dos filhos e, ao que parecia, depois havia perdido o segundo. Durante o acompanhamento do caso, Lorena apresentou uma certidão de óbito do bebê que teria falecido logo após o parto, mas a equipe técnica desconfiou da veracidade do documento. Em seguida, foram feitas diligências nos cartórios e confirmou-se que não houve registro de óbito com a numeração constante na certidão apresentada.
Há 4 mandados de busca domiciliar para serem cumpridos nas residências dos envolvidos.