Alexandre Magno, trabalhador terceirizado da plataforma de Mexilhão, na Bacia de Santos, no litoral de São Paulo, morreu na terça-feira (30) em Macaé, três dias após desembarcar com sintomas de Covid-19.
De acordo com informações do Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista (SINDIPETRO-LP), na quinta-feira (25), o petroleiro, operador de rádio em Mexilhão, desembarcou em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro e foi para o hotel que costumava ficar. Ele apresentava sintomas semelhantes aos da Covid-19.
Alexandre aguardava o resultado do teste no hotel, que segundo a Petrobras deu negativo. Ainda segundo o sindicato, o trabalhador parou de se alimentar devido a piora nos sintomas.
Uma amiga, que trabalhava com ele na plataforma, o levou até um hospital particular em Macaé. A internação aconteceu no sábado (27), mas Alexandre não resistiu e morreu na terça, em decorrência de uma anemia profunda.
O corpo de Alexandre Magno já seguiu em traslado para a Paraíba, seu estado de origem. Apesar de natural da Região Nordeste, o petroleiro residia em Macaé.